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Been trying to meet you |
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O último dia do Super Rock, em edição especial de 10º aniversário, apresentava um cartaz invejável e uma plateia incansável. Desta mistura resultou uma noite de música que só terminou com os primeiros raios de sol. Encerrada da melhor forma por Norman Cook, o mentor de Fat Boy Slim, que despejou um set energético na improvisada pista de dança à beira Tejo.
Quando Paulo Furtado vestiu a pele de frontman dos Wray Gunn, o palco secundário foi pequeno para a sua actuação. Time to ock and roll. Um conjunto de temas interpretados de forma personalizada e com a dose de loucura de sempre. O homem tigre mostrou a sua raça.
Quando os Pixies entraram no palco, a multidão agitou-se. A improvável reunião ao vivo dez anos depois dava ao momento um significado especial. A forma empenhada como encaram esta apresentação mostrou que a banda ainda funciona, numa simbiose perfeita entre os quatro que promete ainda mais réplicas. As canções foram tocadas a um ritmo alucinante, numa vertiginosa viagem entre os discos mais marcantes da banda. Um concerto a satisfazer os fãs mais exigentes.
Os Massive Attack tiveram o mérito de não desiludir quem esperava uma actuação consistente. Ao vivo revelam toda a virtuosidade dos seus músicos e transformam cada concerto num espectáculo.
E a noite ia ficando cada vez mais quente. E cada vez se tornava mais difícil beber uma cerveja.
Lenny Kravitz trouxe mais rock. No início parecia que se ia perder em devaneios etéreos mas de repente agarrou a assistência com uma sequência de hits que incendiou os mais incautos. E a partir daí tudo fois mais fácil. Mas beber continuava díficil.
Fat Boy Slim agarrou em dois discos, pegou num exército de sete nações e iniciou a última actuação da noite. O recinto transformado em pista de dança e finalmente superbock para beber. « |
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