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Morrer pela beleza! |
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Ilya. Com estas quatro letras se identificam a banda que acaba de colocar no mercado o seu disco de estreia “They died for beauty”. Que é – diga-se sem haver risco de cairmos no exagero –, simultaneamente um dos melhores registos discográficos do início de 2004. E porquê? Porque da cidade inglesa de Bristol não havia notícias tão belas, pelo menos desde os tempos em que bandas como Portishead ou músicos como Roni Size ou Tricky puseram o mundo a conjugar o verbo com trip-hop.
A nível sonoro, os Ilya pertencem a esta família, mas atenção: mesmo nas árvores genealógicas, cada macaco no seu galho. É que se os ambientes sorumbáticos e densos como a noite estão presentes no primeiro longa duração gravado pelo colectivo composto por Joanna Swan (será uma nova Edith Piaf?), Nick Pullin e Dan Brown, que se deram a conhecer com dois EP’s, a verdade é que o tom sobretudo ‘jazzy’, e um menor recurso aos samples e à parafernália tecnológica que é comum encontrarmos no som oriundo de Bristol, marcam claramente uma fronteira entre os Ilya e os restante parentes que colocaram esta cidade do sudoeste das terras de Sua Majestade no mapa mundi da música.
O som de estreia deste triunvirato – nove músicas pelas quais vale a pena sofrer – é, com certeza, um dos grandes discos da era neo-terrorista por que passamos. E, mais ainda, o melhor lenitivo para toda a dor. Tão bonito que, quando se ouve, apetece simplesmente morrer. « |
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Álbum |
They died for beauty |
Artista |
Ilya |
Editora |
Virgin Records |
Ano |
2004 |
Site oficial |
www.ilyasounds.com |
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