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index » música » fib 2004
 
FIBSTART - 3, 2, 1 ...  0!
 
FIBSTART - 3, 2, 1 ... 0!
 
Para conseguir sobreviver às emoções dos muitos concertos do FIB, realiza-se todos os anos uma festa de apresentação do festival que funciona como um aquecimento para a maratona musical que se avizinha. Se inicialmente era uma pequena festa de boas vindas, num recinto diferente daquele do festival, actualmente o dia 0 do FIB mostra ter capacidade para se transformar em mais um dia de verdadeiro festival. A vontade de dar início às festividades fez deste “Fibstart” um sucesso, que contou com cerca de 17 mil pessoas.

Pelo palco principal do recinto (Escenario Verde) passaram Aldo Linares (Dj encarregue da primeira música do festival todos os anos), os ingleses Ash, que só entusiasmam quando recorrem a êxitos de início de carreira como “Girl From Mars” e “Kung Fu”, Tim Booth (discreto cabeça de cartaz), os espanhóis Maga, The Sunday Drivers e Fangoria (ícones tenebrosos da pop espanhol) e o contigente dançável de fim de noite e início oficial da décima edição do FIB – Zoot Woman e Félix Da Housecat.

Apesar de se terem apresentado como um trio desfeito, com Stuart Price ausente, os irmãos Adam e Jonhy Blake trouxeram uns Zoot Woman competentes. Impecavelmente vestidos de fato preto, apresentaram o seu último trabalho homónimo que teve em “Grey Day” e “Gem” os seus temas mais contagiantes. Porém, não se esqueceram dos sucessos imediatos do primeiro registo de 2001 – “Living in a Magazine” e “It’s Automatic” – e terminaram a actuação de forma brilhante com uma versão de “Helter Skelter” dos Beatles que de forma alguma envergonharia o seu pai, Paul McCartney. Um concerto em que a electrónica certeira, com um ligeiro toque francês, se encontrou com o rock e preparou os pés para a etapa seguinte – Félix Da Housecat.

Quando se pensa num “concerto” de Félix Da Housecat não se imagina uma sequência de canções, com aplausos pelo meio, mas sim uma festa e foi precisamente isso que aconteceu. Apesar do tamanho do palco, Félix da Housecat não se intimidou e conquistou a assistência com um set imparável, pejado de hits como “Girls and Boys” dos Blur, “Everything is Everything” dos Phoenix e a omnipresente “Take me Out” dos Franz Ferdinand que marcou presença em praticamente todos os momentos importantes do festival, ocupando assim o podium de “música FIB” que na edição anterior pertencera ao baixo fictício da “Seven Nation Army” dos White Stripes. Com uma multidão saltitante, em movimento semelhante a uma contínua aula de aeróbica, terminava a primeira noite de festa em Benicàssim, no festival em que quinze horas dentro do recinto podem não parecer um exagero já que os concertos começam por volta das 5 da tarde e só terminam às 8 da manhã. Uma verdadeira prova de resistência, facilmente ultrapassada com as doses certas de notas de música. (JN)
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2024-04-27
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