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José da Silva Ribeiro
Paul Valéry, no seu Eupalinos, expõe a questão da obra do Arquitecto moderno como “objecto ambigu”. Uma ambiguidade não procurada e sim uma consequência da própria civilização dos nossos dias. Não existe uma Arquitectura global, absoluta, perfeita. “Procura-se espaços para o homem.” A transformação a que os dados presentes na obra são submetidos é uma operação intelectual que procura o significado graças á mesma ambiguidade, que se produz pela sua reconsideração, sempre diferente, num conjunto de condições também diferentes. |
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