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Back To Mine |
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Segue-se mais um capitulo da saga Back to Mine desta vez pela mão de Richard X, dj/produtor que deambula entre o electro e o clash (desenganem-se aqueles que pensam que clash era um grupo de rapazes mais ou menos bem comportados que faziam musica de Londres para o mundo durante o final da década de 70 e inicio dos loucos 80’s, sim, porque chegou-se recentemente à conclusão que os teens de 60 eram uns meninos mimados perto da malta que fazia fila para entrar no Studio 54 ou para assistir a um concerto dos Ramones).
Não nos podemos esquecer que o principal objectivo desta série de compilações promovidas pela editora DMC, e que já contou com as selecções musicais, entre outros, de Death in Vegas, Faithless ou New Order, é de que os artistas tentem compilar as canções que fizeram e que ainda fazem parte da sua própria história musical. Como é de esperar, o resultado final conduz-nos a discos bastante ecléticos que abraçam os mais diversos quadrantes musicais quer no tempo, quer nas diferentes gavetas em que os tentamos, por vezes à força, incluir, mas numa altura em que até as armas químicas podem estar escondidas em gavetas…
Richard X não fugiu à regra e até conseguimos, pela audição deste duplo LP, compreender de onde provem a inspiração quer para os seus temas originais ou remisturas, quer para os mash up’s, vulgo bootlegs, ou talvez bootlegs, vulgo mash up’s que também produz “escondido” sob o pseudónimo Girls on Top do qual tem andado um pouco afastado, pelo menos que se saiba, por razões devidamente descritas na S.P.A. e similares por esse planeta azul fora.
O regresso inicia-se com um doce tema de I Monster que serve também como uma pequena introdução para a banda sonora que se segue digna de um qualquer filme que não terá autorização para estrear em horário nobre na nossa televisão. Sim, é um Assault on Precit de John Carpenter. A partir daqui começa a influência directa da pop, synth-pop, electro-pop e pop pop que nos faz levantar da poltrona e dar liberdade à anca num passeio até à cozinha para encontrarmos Jona Lewie. Mais para a frente podemos voltar a actualizar a data para 2000 ao ouvirmos uma remistura de Tiga para Ocean’s Drive dos FPU.
Back to Mine, como a própria capa indica é uma colecção pessoal para o after-hours grooving (after-hours grooving é a tradução portuguesa para after-hours grooving - vocês sabem o que isso é não sabem? ok) (LP) « |
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